Eucaristia

Ontem eu partilhava com uma amiga sobre minha antiga habilidade de fazer panquecas.
Eu fazia panquecas razoavelmente bem, mas depois de muito tempo sem fazer, esqueci como se faz. No início foi um fracasso, mas como eu não desisti, consegui salvar o almoço de domingo...
Assim é a nossa comunhão com Deus ...
Se desistimos de participar da Eucaristia perdemos essa intimidade com o Senhor, nos afastamos cada vez mais, nos ausentamos do lugar onde Deus nos quer, que é ao seu lado...
Pensamos que não somos dignos de participar desse banquete e perdemos a oportunidade de receber Jesus vivo e presente na eucaristia.
A Ceia era um momento de pura comunhão entre Jesus e seus apóstolos.
Na última ceia:
"Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribui-o entre vós." (Lucas 22, 17).
"Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim".
Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós..." (Lucas 22, 19-20)
Se você se encontra agora afastado de Deus, longe da Eucaristia e dos sacramentos, distante do verdadeiro amor, não perca mais tempo, abra seu coração para Jesus, exponha-se, seja sincero, conte-lhe tudo que tem feito você sofrer, suas perdas, suas angústias, sua dor, todo seu sofrimento. Ele conhece você, melhor que você mesmo, sabe toda a sua história, suas fragilidades, suas decepções, seus medos, suas mágoas ... mas quer ouvir você !
Jesus quando veio a este mundo era igual a nós em tudo, exceto no pecado, Ele conhece as nossas fraquezas, Ele veio a este mundo salvar os pecadores como nós.
Tudo que te aconteceu até hoje é "passado", o que está se passando hoje e o que acontecerá amanhã pode ser modificado, basta você atender ao seu apelo, ao seu chamado, se dispor a abrir-se para Ele, como você se abre a um amigo, Ele é o nosso maior amigo, Ele quer passar a eternidade comigo e contigo, de braços dados conosco.
Quer a tua salvação, a salvação da tua família, dos teus amigos.
Deus é misericordioso, Pai amoroso e vai ao extremo por nossa causa, a única coisa que ele quer é que nos arrependamos sincera e verdadeiramente.
Comece a viver plenamente hoje, diga sim a Deus, peça perdão e se abra ao Amor !
Deus lhe abençoe!
Ser santo: uma necessidade!

Que nossa vida seja expressão do que rezamos
"Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (I Tessalonicenses 4,3).

Conta-se que, quando Madre Teresa de Calcutá visitou os Estados Unidos, houve uma disputa entre motoristas que queriam transportá-la de um evento ao outro. O profissional, contemplado com essa missão, depois relatou aos demais o seguinte: "Nunca rezei tanto na vida, era um terço após o outro... Sempre ela sugeria que rezássemos...".

Quando ouvi esse relato, lembrei-me de uma entrevista dada por essa grande figura que marcou o mundo em nosso tempo. Quando lhe perguntaram se ela não se incomodava em ser chamada de “santa” por pessoas do mundo inteiro, ela respondeu: "Ser santo não é um privilégio, é uma necessidade!" Parece que as histórias se completam.

Uma mulher que era dinâmica diante do mundo, também era plena de dinamismo na força do Espírito. N'Ele, com certeza, encontrava forças para prosseguir na missão. Não rezava pedindo milagres, mas era portadora de milagres para tanta gente por meio de uma vida de caridade e oração.

Creio que ser santo consiste em viver esta fé em forma de cruz. Verticalidade e horizontalidade nos compromissos por um mundo melhor, por uma antecipação do Paraíso, ao menos, do que de nós depender. Ser santo indica ser “são”, “ser curado”. À medida que vamos alcançando maturidade na vida, vamos deixando o que não compensa e perseverando no essencial, e isso é processo de cura.

Quando entramos no caminho de Deus, pela vida da comunidade, num encontro contínuo com o Senhor Ressuscitado, seja pela Eucaristia e demais sacramentos, seja pela solidariedade para com os irmãos, vamos alcançando nossa estatura em Cristo (cf. Efésios 4,13). Essa foi e é a experiência de todos os santos.

O Amor de Cristo nos impele e nos impulsiona, como afirma o apóstolo Paulo (cf. II Coríntios 5,14).

Que nossa vida seja expressão do que rezamos! Que nossas preces sejam expressões do que amamos! Que impulsionados pelo amor de Cristo e na força do Espírito, possamos progredir no caminho da verdadeira santidade!

Que, desde já, pela nossa fé católica, vivamos a comunhão dos santos, pois já agora, fazemos parte da família de Deus, dos santos e santas por Ele chamados e amados!



Assim,uma vez que aspirais aos dons espituais procurai tê-los em abundância para a edificação da igreja. (1 cor 14,12) grupo de oração Jesus adolescente convida você e sua família à participar do seminário de dons início dia 24/6 á partir das 19;30 com o terço e uma chuva de bençãos virão sobre nós amém.
Nivaldo Oliveira
Escolho escolher
Podemos escolher até escolher não escolher

Como você acordou hoje?
Cansado? Com vontade de dormir mais 3 horas?
Quais foram as primeiras vontades que você teve?
De ficar na cama curtindo o frio da manhã e aquele sono que é o melhor.
Quais as escolhas que fez nas primeiras horas de hoje?
Escolhi levantar, pegar minha toalha e tomar um banho e fazer minha higiene e começar mais um dia de trabalho.
Dormir, acordar, trabalhar, estudar... parece que nossa vida gira em torno de um círculo vicioso que tende à rotina.... e parece que temos vontade de estar em qualquer lugar, menos neste em que estamos agora.
Se alguma vez você teve essas reações, se fez essas perguntas, bem-vindo(a) à vida normal de ser gente...
Mas o que fazer com tudo isso?
Escolha...
Em tudo se pode escolher...
E quando parece que a vida me aperta de um lado e de outro e as possibilidades se perdem nos compromissos e nas respostas a serem dadas?
Escolha...
Sempre podemos escolher, até escolher em não escolher.
Mas acredito que estou num completo vir a ser e que a cada escolha que faço imprimo um pouco de meu mistério de ser pessoa.
Mistério que vai se revelando em meio às minhas escolhas e assim vou mostrando e descobrindo um pouco de mim.
Tecendo esta colcha de retalhos de escolhas vou me percebendo e me vendo. Mas em cada escolha, escolho escolher por Deus que vai me direcionando nas consequências de minhas opções.
E hoje agir como escolhido e podendo fazer escolhas vejo que não vivo de rotina...mas vivo de escolhas! Pois na verdade sou escolhido!
Quinta-feira, 18 de junho de 2009, 10h26
Íntegra da carta do Papa Bento XVI para o Ano Sacerdotal
Vaticano
Amados irmãos no sacerdócio,Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira, 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um "Ano Sacerdotal",» por ocasião do 150° aniversário do dies natalis de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo, terminará na mesma solenidade de 2010. "O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus": costumava dizer o Santo Cura d’Ars. Esta tocante afirmação nos permite, antes de mais nada, evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade. Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e cotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência. Como não sublinhar as suas fadigas apostólicas, o seu serviço incansável e escondido, a sua caridade tendencialmente universal? E que dizer da fidelidade corajosa de tantos sacerdotes que, não obstante dificuldades e incompreensões, continuam fiéis à sua vocação: a de "amigos de Cristo", por Ele de modo particular chamados, escolhidos e enviados?Eu mesmo guardo ainda no coração a recordação do primeiro pároco junto de quem exerci o meu ministério de jovem sacerdote: me deixou o exemplo de uma dedicação sem reservas ao próprio serviço sacerdotal, a ponto de encontrar a morte durante o próprio ato de levar o viático a um doente grave. Depois, repasso na memória os inumeráveis irmãos que encontrei e encontro, inclusive durante as minhas viagens pastorais às diversas nações, generosamente empenhados no exercício diário do seu ministério sacerdotal. Mas a expressão utilizada pelo Santo Cura d’Ars evoca também o Coração traspassado de Cristo com a coroa de espinhos que O envolve. E isto leva o pensamento a se deter nas inumeráveis situações de sofrimento em que se encontram imersos muitos sacerdotes, ou porque participantes da experiência humana da dor na multiplicidade das suas manifestações, ou porque incompreendidos pelos próprios destinatários do seu ministério: como não recordar tantos sacerdotes ofendidos na sua dignidade, impedidos na sua missão e, às vezes, mesmo perseguidos até ao supremo testemunho do sangue?Infelizmente existem também situações, nunca suficientemente deploradas, em que a própria Igreja a sofre pela infidelidade de alguns dos seus ministros. Daí advém, então, para o mundo motivo de escândalo e de repulsa. O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa relevação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas, de diretores espirituais esclarecidos e pacientes. A este respeito, os ensinamentos e exemplos de São João Maria Vianney podem oferecer a todos um significativo ponto de referência. O Cura d’Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina". Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: "Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia". E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: "Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu". Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá serão adoradas as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é para vós".Tinha chegado a Ars, uma pequena aldeia com 230 habitantes, precavido pelo bispo de que iria encontrar uma situação religiosamente precária: "Naquela paróquia, não há muito amor de Deus; vou infundir em vós". Por conseguinte, achava-se plenamente consciente de que devia ir para lá a fim de encarnar a presença de Cristo, testemunhando a sua ternura salvífica: "[Meu Deus], concedei-me a conversão da minha paróquia; aceito sofrer tudo aquilo que quiserdes por todo o tempo da minha vida!": foi com esta oração que começou a sua missão. E, à conversão da sua paróquia, dedicou-se o Santo Cura com todas as suas energias, pondo no cume de cada uma das suas ideias a formação cristã do povo a ele confiado. Amados irmãos no sacerdócio, peçamos ao Senhor Jesus a graça de podermos também nós assimilar o método pastoral de S. João Maria Vianney. A primeira coisa que devemos aprender é a sua total identificação com o próprio ministério. Em Jesus, tendem a coincidir Pessoa e Missão: toda a sua ação salvífica era e é expressão do seu "Eu filial" que, desde toda a eternidade, está diante do Pai em atitude de amorosa submissão à sua vontade. Com modesta mas verdadeira analogia, também o sacerdote deve ansiar por esta identificação. Não se trata, certamente, de esquecer que a eficácia substancial do ministério permanece independentemente da santidade do ministro; mas também não se pode deixar de ter em conta a extraordinária frutificação gerada do encontro entre a santidade objetiva do ministério e a subjetiva do ministro. O Cura d’Ars principiou imediatamente este humilde e paciente trabalho de harmonização entre a sua vida de ministro e a santidade do ministério que lhe estava confiado, decidindo "habitar", mesmo materialmente, na sua igreja paroquial: "Logo que chegou, escolheu a igreja por sua habitação. (…) Entrava na igreja antes da aurora e não saía de lá senão à tardinha depois do Angelus. Quando precisavam dele, deviam procurá-lo lá": se lê na primeira biografia.O exagero devoto do pio hagiógrafo não deve nos fazer esquecer o fato de que o Santo Cura soube também "habitar" ativamente em todo o território da sua paróquia: visitava sistematicamente os doentes e as famílias; organizava missões populares e festas dos Santos Patronos; recolhia e administrava dinheiro para as suas obras sócio-caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e a dotava de alfaias sagradas; se ocupava das órfãs da "Providence" (um instituto fundado por ele) e das suas educadoras; tinha a peito a instrução das crianças; fundava confrarias e chamava os leigos para colaborar com ele.O seu exemplo me induz a evidenciar os espaços de colaboração que é imperioso estender cada vez mais aos fiéis leigos, com os quais os presbíteros formam um único povo sacerdotal e no meio dos quais, em virtude do sacerdócio ministerial, se encontram "para os levar todos à unidade, amando uns aos outros com caridade fraterna, e tendo os outros por mais dignos" (Rm 12, 10). Neste contexto, há que recordar o caloroso e encorajador convite feito pelo Concílio Vaticano II aos presbíteros para que "reconheçam e promovam sinceramente a dignidade e participação própria dos leigos na missão da Igreja. Estejam dispostos a ouvir os leigos, tendo fraternalmente em conta os seus desejos, reconhecendo a experiência e competência deles nos diversos campos da atividade humana, para que, juntamente com eles, saibam reconhecer os sinais dos tempos".O Santo Cura ensinava os seus paroquianos sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar, se detendo de bom grado diante do sacrário para uma visita a Jesus Eucaristia. "Para rezar bem – explicava-lhes o Cura –, não há necessidade de falar muito. Sabe-se que Jesus está ali, no tabernáculo sagrado: lhe abramos o nosso coração, alegremo-nos pela sua presença sagrada. Esta é a melhor oração". E exortava: "Vinde à comunhão, meus irmãos, vinde a Jesus. Vinde viver d’Ele para poderdes viver com Ele". "É verdade que não sois dignos, mas tendes necessidade!". Esta educação dos fiéis para a presença eucarística e para a comunhão adquiria um eficácia muito particular, quando o viam celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Quem ao mesmo assistia afirmava que "não era possível encontrar uma figura que exprimisse melhor a adoração. (...) Contemplava a Hóstia amorosamente". Dizia ele: "Todas as boas obras reunidas não igualam o valor do sacrifício da Missa, porque aquelas são obra de homens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus". Estava convencido de que todo o fervor da vida de um padre dependia da Missa: "A causa do relaxamento do sacerdote é porque não presta atenção à Missa! Meu Deus, como é de lamentar um padre que celebra [a Missa] como se fizesse um coisa ordinária!". E, ao celebrar, tinha tomado o costume de oferecer sempre também o sacrifício da sua própria vida: "Como faz bem um padre se oferecer em sacrifício a Deus todas as manhãs!".Esta sintonia pessoal com o Sacrifício da Cruz o levava– por um único movimento interior – do altar ao confessionário. Os sacerdotes não deveriam jamais se resignar a ver os seus confessionários desertos, nem se limitar a constatar o menosprezo dos fiéis por este sacramento. Na França, no tempo do Santo Cura d’Ars, a confissão não era mais fácil nem mais frequente do que nos nossos dias, pois a tormenta revolucionária tinha longamente sufocado a prática religiosa. Mas ele procurou de todos os modos, com a pregação e o conselho persuasivo, fazer os seus paroquianos redescobrirem o significado e a beleza da Penitência sacramental, apresentando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística. Pôde assim dar início a um círculo virtuoso. Com as longas permanências na igreja junto do sacrário, fez com que os fiéis começassem a imitá-lo, indo até lá visitar Jesus, e ao mesmo tempo estivessem seguros de que lá encontrariam o seu pároco, disponível para os ouvir e perdoar. Em seguida, a multidão crescente dos penitentes, provenientes de toda a França, haveria de o reter no confessionário até 16 horas por dia. Dizia-se então que Ars se tinha tornado "o grande hospital das almas". "A graça que ele obtinha [para a conversão dos pecadores] era tão forte que aquela ia procurá-los sem lhes deixar um momento de trégua!": diz o primeiro biógrafo. E assim o pensava o Santo Cura d’Ars, quando afirmava: "Não é o pecador que regressa a Deus para Lhe pedir perdão, mas é o próprio Deus que corre atrás do pecador e o faz voltar para Ele". "Este bom Salvador é tão cheio de amor que nos procura por todo o lado".Todos nós, sacerdotes, deveríamos sentir que nos tocam pessoalmente estas palavras que ele colocava na boca de Cristo: "Encarregarei os meus ministros de anunciar aos pecadores que estou sempre pronto a recebê-los, que a minha misericórdia é infinita". Do Santo Cura d’Ars, nós, sacerdotes, podemos aprender não só uma inexaurível confiança no sacramento da Penitência que nos instigue a colocá-lo no centro das nossas preocupações pastorais, mas também o método do "diálogo de salvação" que nele se deve realizar. O Cura d’Ars tinha maneiras diversas de se comportar segundo os vários penitentes. Quem vinha ao seu confessionário atraído por uma íntima e humilde necessidade do perdão de Deus, encontrava nele o encorajamento para mergulhar na "torrente da misericórdia divina" que, no seu ímpeto, tudo arrasta e depura. E se aparecia alguém angustiado com o pensamento da sua debilidade e inconstância, temeroso por futuras quedas, o Cura d’Ars revelava-lhe o segredo de Deus com um discurso de comovente beleza: "O bom Deus sabe tudo. Ainda antes de vos confessardes, já sabe que voltareis a pecar e todavia perdoa-vos. Como é grande o amor do nosso Deus, que vai até ao ponto de esquecer voluntariamente o futuro, só para poder perdoar-nos!". Diversamente, a quem se acusava de forma tíbia e quase indiferente, expunha, através das suas próprias lágrimas, a séria e dolorosa evidência de quão "abominável" fosse aquele comportamento. "Choro, porque vós não chorais", exclamava ele. "Se ao menos o Senhor não fosse assim tão bom! Mas é assim bom! Só um bárbaro poderia comportar-se assim diante de um Pai tão bom!". Fazia brotar o arrependimento no coração dos tíbios, forçando-os a verem com os próprios olhos o sofrimento de Deus, causado pelos pecados, quase "encarnado" no rosto do padre que os atendia de confissão. Entretanto a quem se apresentava já desejoso e capaz de uma vida espiritual mais profunda, abria-lhe de par em par as profundidades do amor, explicando a inexprimível beleza de poder viver unidos a Deus e na sua presença: "Tudo sob o olhar de Deus, tudo com Deus, tudo para agradar a Deus. (...) Como é belo!". E ensinava-lhes a rezar assim: "Meu Deus, dai-me a graça de Vos amar tanto quanto é possível que eu Vos ame!".No seu tempo, o Cura d’Ars soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor. Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor: Deus caritas est (1 Jo 4, 8). Com a Palavra e os Sacramentos do seu Jesus, João Maria Vianney sabia instruir o seu povo, ainda que frequentemente suspirava convencido da sua pessoal inaptidão a ponto de ter desejado diversas vezes subtrair-se às responsabilidades do ministério paroquial de que se sentia indigno. Mas, com exemplar obediência, ficou sempre no seu lugar, porque o consumia a paixão apostólica pela salvação das almas. Procurava aderir totalmente à própria vocação e missão por meio de uma severa ascese: "Para nós, párocos, a grande desdita – deplorava o Santo – é entorpecer-se a alma", entendendo, com isso, o perigo do pastor se habituar ao estado de pecado ou de indiferença em que vivem muitas das suas ovelhas. Com vigílias e jejuns, punha freio ao corpo, para evitar que opusesse resistência à sua alma sacerdotal. E não se esquivava a mortificar a si mesmo para bem das almas que lhe estavam confiadas e para contribuir para a expiação dos muitos pecados ouvidos em confissão. Explicava a um colega sacerdote: "Dir-vos-ei qual é a minha receita: dou aos pecadores uma penitência pequena e o resto faço-o eu no lugar deles". Independentemente das penitências concretas a que se sujeitava o Cura d’Ars, continua válido para todos o núcleo do seu ensinamento: as almas custam o sangue de Cristo e o sacerdote não pode se dedicar à sua salvação se se recusa a contribuir com a sua parte para o "alto preço" da redenção.No mundo atual, não menos do que nos tempos difíceis do Cura d’Ars, é preciso que os presbíteros, na sua vida e ação, se distingam por um vigoroso testemunho evangélico. Observou, justamente, Paulo VI que "o homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres ou então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas". Para que não se forme um vazio existencial em nós e fique comprometida a eficácia do nosso ministério, é preciso não cessar de nos interrogarmos: "Somos verdadeiramente permeados pela Palavra de Deus? É verdade que esta é o alimento de que vivemos, mais de que o sejam o pão e as coisas deste mundo? Conhecemo-la verdadeiramente? Amamo-la? De tal modo nos ocupamos interiormente desta palavra, que a mesma dá realmente um timbre à nossa vida e forma o nosso pensamento?". Assim como Jesus chamou os Doze para estarem com Ele (cf. Mc 3, 14) e só depois é que os enviou a pregar, assim também nos nossos dias os sacerdotes são chamados a assimilar aquele "novo estilo de vida" que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e assumido pelos Apóstolos.Foi precisamente a adesão sem reservas a este "novo estilo de vida" que caracterizou o trabalho ministerial do Cura d’Ars. O Papa João XXIII, na carta encíclica Sacerdotii nostri primordia – publicada em 1959, centenário da morte de São João Maria Vianney –, apresentava a sua fisionomia ascética referindo-se de modo especial ao tema dos "três conselhos evangélicos", considerados necessários também para os presbíteros: "Embora, para alcançar esta santidade de vida, não seja imposta ao sacerdote como própria do estado clerical a prática dos conselhos evangélicos, entretanto esta representa para ele, como para todos os discípulos do Senhor, o caminho regular da santificação cristã". O Cura d’Ars soube viver os "conselhos evangélicos" segundo modalidades apropriadas à sua condição de presbítero. Com efeito, a sua pobreza não foi a mesma de um religioso ou de um monge, mas a requerida a um padre: embora manejasse com muito dinheiro (dado que os peregrinos mais abonados não deixavam de se interessar pelas suas obras sócio-caritativas), sabia que tudo era dado para a sua igreja, os seus pobres, os seus órfãos, as meninas da sua "Providence", as suas famílias mais indigentes. Por isso, ele "era rico para dar aos outros e era muito pobre para si mesmo". Explicava: "O meu segredo é simples: dar tudo e não guardar nada". Quando se encontrava com as mãos vazias, dizia contente aos pobres que se lhe dirigiam: "Hoje sou pobre como vós, sou um dos vossos". Deste modo pôde, ao fim da vida, afirmar com absoluta serenidade: "Não tenho mais nada. Agora o bom Deus pode chamar-me quando quiser!". Também a sua castidade era aquela que se requeria a um padre para o seu ministério. Pode-se dizer que era a castidade conveniente a quem deve habitualmente tocar a Eucaristia e que habitualmente a fixa com todo o entusiasmo do coração e com o mesmo entusiasmo a dá aos seus fiéis. Dele se dizia que "a castidade brilhava no seu olhar", e os fiéis se apercebiam disso quando ele se voltava para o sacrário fixando-o com os olhos de um enamorado. Também a obediência de São João Maria Vianney foi toda encarnada na dolorosa adesão às exigências diárias do seu ministério. É sabido como o atormentava o pensamento da sua própria inaptidão para o ministério paroquial e o desejo que tinha de fugir "para chorar a sua pobre vida, na solidão". Somente a obediência e a paixão pelas almas conseguiam convencê-lo a continuar no seu lugar. A si próprio e aos seus fiéis explicava: "Não há duas maneiras boas de servir a Deus. Há apenas uma: servi-Lo como Ele quer ser servido". A regra de ouro para levar uma vida obediente parecia-lhe ser esta: "Fazer só aquilo que pode ser oferecido ao bom Deus".No contexto da espiritualidade alimentada pela prática dos conselhos evangélicos, aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular para saberem acolher a nova primavera que, em nossos dias, o Espírito suscita na Igreja, através nomeadamente dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades. "O Espírito é multiforme nos seus dons. (…) Ele sopra onde quer. E o faz de maneira inesperada, em lugares imprevistos e segundo formas precedentemente inimagináveis (…); mas nos demonstra também que Ele age em vista do único Corpo e na unidade do único Corpo". A propósito disto, vale a indicação do Decreto Presbyterorum ordinis: "Sabendo discernir se os espíritos vêm de Deus, [os presbíteros] perscrutem com o sentido da fé, reconheçam com alegria e promovam com diligência os multiformes carismas dos leigos, tanto os mais modestos como os mais altos". Estes dons, que impelem não poucos para uma vida espiritual mais elevada, podem ser de proveito não só para os fiéis leigos mas também para os próprios ministros. Com efeito, da comunhão entre ministros ordenados e carismas pode brotar "um válido impulso para um renovado compromisso da Igreja no anúncio e no testemunho do Evangelho da esperança e da caridade em todos os recantos do mundo". Queria ainda acrescentar, apoiado na exortação apostólica Pastores dabo vobis do Papa João Paulo II, que o ministério ordenado tem uma radical "forma comunitária" e pode ser cumprido apenas na comunhão dos presbíteros com o seu bispo. É preciso que esta comunhão entre os sacerdotes e com o respectivo bispo, baseada no sacramento da Ordem e manifestada na concelebração eucarística, se traduza nas diversas formas concretas de uma fraternidade sacerdotal efetiva e afetiva. Só deste modo é que os sacerdotes poderão viver em plenitude o dom do celibato e serão capazes de fazer florir comunidades cristãs onde se renovem os prodígios da primeira pregação do Evangelho.O Ano Paulino, que está para chegar ao fim, encaminha o nosso pensamento também para o Apóstolo das nações, em quem refulge aos nossos olhos um modelo esplêndido de sacerdote, totalmente "doado" ao seu ministério. "O amor de Cristo nos impele – escrevia ele –, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram" (2 Cor 5, 14). E acrescenta: Ele "morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2 Cor 5, 15). Que programa melhor do que este poderia ser proposto a um sacerdote empenhado a avançar pela estrada da perfeição cristã?Amados sacerdotes, a celebração dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney (1859) segue imediatamente às celebrações há pouco encerradas dos 150 anos das aparições de Lourdes (1858). Já em 1959, o Beato Papa João XXIII anotara: "Pouco antes que o Cura d’Ars concluísse a sua longa carreira cheia de méritos, a Virgem Imaculada aparecera, noutra região da França, a uma menina humilde e pura para lhe transmitir uma mensagem de oração e penitência, cuja imensa ressonância espiritual há um século que é bem conhecida. Na realidade, a vida do santo sacerdote, cuja comemoração celebramos, fora de antemão uma viva ilustração das grandes verdades sobrenaturais ensinadas à vidente de Massabielle. Ele próprio nutria pela Imaculada Conceição da Santíssima Virgem uma vivíssima devoção, ele que, em 1836, tinha consagrado a sua paróquia a Maria concebida sem pecado e havia de acolher com tanta fé e alegria a definição dogmática de 1854". O Santo Cura d’Ars sempre recordava aos seus fiéis que "Jesus Cristo, depois de nos ter dado tudo aquilo que nos podia dar, quis ainda nos fazer herdeiros de quanto Ele tem de mais precioso, ou seja, da sua Santa Mãe".À Virgem Santíssima entrego este Ano Sacerdotal, pedindo-Lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação do Santo Cura d’Ars. Com a sua fervorosa vida de oração e o seu amor apaixonado a Jesus crucificado, João Maria Vianney alimentou a sua quotidiana doação sem reservas a Deus e à Igreja. Possa o seu exemplo suscitar nos sacerdotes aquele testemunho de unidade com o bispo, entre eles próprios e com os leigos que é tão necessário hoje, como o foi sempre. Não obstante o mal que existe no mundo, ressoa sempre atual a palavra de Cristo aos seus apóstolos, no Cenáculo: "No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo" (Jo 16, 33). A fé no divino Mestre nos dá a força para olhar confiadamente o futuro. Amados sacerdotes, Cristo conta convosco. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz.Com a minha bênção.
Vaticano, 16 de Junho de 2009.
BENEDICTUS PP.XVI
A GRANDEZA DO SACERDÓCIO

São João Maria Vianney – o Cura d’Ars

"O sacerdote é um homem que ocupa o lugar de Deus, um homem que está revestido de todos os poderes de Deus".
"Deve-se olhar o sacerdote, quando está no altar, como se fosse o próprio Deus".
"O sacerdote é alguém muito grande! Deus obedece-lhe: diz duas palavras e Nosso Senhor desce do céu".
"Se eu encontrasse um sacerdote e um anjo, saudaria o sacerdote antes de saudar o anjo. Este é o amigo de Deus, mas o sacerdote ocupa o Seu lugar".
"O sacerdote só se compreenderá bem a si próprio no céu".
"Ides confessar-vos à Santíssima Virgem ou a um anjo. Poderão absolver-vos? Dar-vos-ão o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor? Não, a Santíssima Virgem não pode fazer descer o seu divino Filho à hóstia. Duzentos anjos não vos poderiam absolver. Um sacerdote, por mais simples que seja, pode. Pode dizer-vos: "Vai em paz, eu te perdoo" ".
"De que vos serviria uma casa cheia de ouro, se não tivésseis ninguém para vos abrir a porta? O sacerdote tem a chave dos tesouros celestiais: é ele que abre a porta".
"Deixai uma paróquia vinte anos sem padre: ali se adorarão os animais".
"Quando se quer destruir a religião, começa-se por atacar o sacerdote".
"O sacerdote não é sacerdote para ele mesmo. Não dá a absolvição a si próprio, não administra a si próprio os sacramentos. Não está para ele, está para vós".
"O sacerdote deve estar tão constantemente envolvido no Espírito Santo como está na sua batina".
"Vede o poder do sacerdote? A língua do sacerdote faz, de um pedaço de pão, Deus! É infinitamente mais do que criar o mundo".
A TENTAÇÃO
São João Maria Vianney – o Cura d’Ars
"A tentação nos é útil e necessária".
"Deus não nos pede o martírio; pede-nos que resistamos a umas poucas tentações".
"Conhecemos o preço da nossa alma pelos esforços que o demónio faz para perdê-la. O inferno arma-se contra ela, o céu por ela ... Como ela é grande! Quando o demónio prevê que uma alma caminha para a união com Deus, a sua raiva redobra ... Feliz união!"
"Enquanto houver um cristão à face da terra, "ele" [o demónio] o tentará".
"A maior tentação é não ter nenhuma".
"Havia uma vez uma mulher (parece-me que era Santa Teresa) que se queixava a Nosso Senhor após uma tentação e lhe dizia: "Onde estáveis Vós, meu Jesus infinitamente amável, onde estáveis durante esta horrível tempestade? " Nosso Senhor respondeu-lhe: "Estava no meio do teu coração, feliz de te ver lutar" ".
"Todos os soldados são bons da caserna. É no campo de batalha que se vê a diferença entre os corajosos e os covardes".
"Os combates levam-nos para junto da cruz, e a cruz é a porta do céu".
"Quando fordes tentados, oferecei a Deus o mérito dessa tentação para obterdes a virtude oposta".
"Muitos se entregam à moleza e à ociosidade. Não é de admirar que o demónio lhes ponha o pé em cima".
"Três coisas nos são absolutamente necessárias para combater a tentação: a oração para obtermos luz, os sacramentos para ganharmos forças, a vigilância para nos preservarmos".
"Se estivéssemos impregnados da presença de Deus, ser-nos-ia fácil resistir ao inimigo".
"Quando o demónio quer perder uma pessoa, começa por incutir-lhe um grande desgosto pela oração".
"O demónio é esperto, mas não é forte: basta fazer o sinal da cruz para pó-lo em fuga".
"O demónio só tenta aqueles que querem sair do pecado e aqueles que estão em estado de graça. Os outros já lhe pertencem, não precisam de ser tentados"

Os cristãos que entram num baile deixam o seu Anjo da Guarda na porta,e é um demónio que o substitui;portanto,logo passa a haver na sala tantos demónios quantos dançarinos.


Frases de: São João Maria Vianney – o Cura d’Ars

" Se entendêssemos na terra o que é um padre, morreríamos não de susto, mas de amor.!"
A alma pura é uma bela rosa,e as Três pessoas divinas descem do céu para poder respirar o seu perfume
Exala de uma alma onde reside o Espírito Santo um perfume tão delicado quanto o de uma videira em flores
Nossa língua deveria ser utilizada somente para rezar,nosso coração para amar,nosso olhos para chorar
O homem foi criado para o céu;o demónio quebrou a escada que leva ao céu
Estamos na terra como num entreposto,só por um momento
É necessário trabalhar neste mundo,é necessário combater.Teremos toda a eternidade para descansar
Quando vamos confessar-nos,é preciso compreender o que é que vamos fazer,pode-se dizer que vamos despregar Nosso senhor da Cruz. Uma confissão bem feita acorrenta o demónio.Os pecados que nós escondemos reaparecerão todos.Para que sejam definitivamente perdoados é necessário que bem nos confesse,os.Nossas culpas são grãos de areia ao lado da grande montanha que é a misericórdia de Deus.
Não imagine que exista um lugar na terra onde possamos escapar da luta contra o demónio.Nós o achamos em todo canto,e ele vive tentando nos roubar o céu,mas, sempre e em qualquer lugar,podemos ser vencedores.Não é como nos outros combates.Entre as duas partes sempre há um vencido;mas,neste caso,se tivermos a graça de Deus,que nunca nos é negada,podemos sempre triunfar.
Com nosso instinto de luta é raramente de igual para igual:ou nossos instintos nos governam ou nós governamos nossos instintos.Como é triste se deixar levar pelos instintos! Um cristão é um nobre;ele deve,como um grande senhor,mandar em seus vassalos.
O demónio deixa bem tranquilo os maus cristãos,ninguém se preocupa com eles,mas contra aqueles que fazem o bem ele suscita mil calúnias,mil ofensas.
Nada melhor que neste dias que se aproxima a abertura do ano sacerdotal que colocar estas frases do padroeiro dos párocos.
Desterre seus traumas

Tome a decisão de querer tocar na sua ferida

O grande poder de cura é a Palavra de Deus. Quando ela entra em seu inconsciente começa a agir. Mesmo que você não sinta, saiba que ela está agindo. Mas Deus não nos violenta, Ele só age em nós quando permitimos. O Senhor trabalha no diálogo, curando cada situação que vamos pedindo a Ele, por isso há a necessidade de fazermos um roteiro. Precisamos nos conscientizar de quais as áreas da nossa vida precisam ser equilibradas.
Quando as coisas não estão bem na nossa vida, quando acontecem situações difíceis conosco, buscamos culpados ou desculpas. Fracassos não resolvidos são semente de novos e maiores fracassos. Existem pessoas que trazem traumas desde o ventre materno, assim como há aqueles que são provocados por outras pessoas. O trauma é o grande inimigo seu e meu e 99% das doenças provêm dessa perturbação, atingindo três áreas de nossas vidas: física, espiritual e psicológica.
Muitas vezes, semeamos traumas dentro de nós, os quais vêm à tona mais tarde. Existem sementes que germinam de um dia para o outro, mas existem algumas que precisam de anos para que isso ocorra. São Paulo, em sua carta, afirma que há também em nossa vida espiritual sementes de mágoas e traumas que caíram em nosso coração e foram enterradas, e, muitas vezes, o que tentamos fazer é esquecê-las.
É preciso trazer à luz a experiência vivida que está guardada em nós, gerando vícios. Todos esses males têm como raiz um trauma que precisa ser desenterrado. Ele é como uma torneirinha pingando; enxugamos o local, mas depois está molhado novamente. Muitas pessoas fazem uma confissão sincera e mesmo assim continuam pecando, porque, na verdade, são portadoras de traumas e precisam ser curadas na raiz do problema. Por isso, peça que o Espírito Santo venha curar as áreas que você realmente precisa.
Todo processo de arrancar é doloroso, não é rápido nem automático. Nós estamos mal-acostumados com meios fáceis e rápidos, como o celular, o avião, o controle remoto e em tudo queremos rapidez. Corremos o risco de pensar que com as realidades espirituais e afetivas deve acontecer a mesma coisa.
Na verdade, os traumas só são curados a partir de uma decisão pessoal. As pessoas que não são capazes de fazer pequenas renúncias, não farão as grandes.
Primeiramente, você tem que tomar a decisão de querer tocar na ferida, consciente de que se não desinfetar a área machucada vai complicar ainda mais. Também é preciso identificar quais são os seus traumas. Use sua memória para retomar a situação de pecado que você viveu – naquele que você sempre caiu – e peça a Deus o discernimento para descobrir a raiz desse mal [pecado].
artigo compilado de palestras do Padre Léo de Nov. 2005
Padre Léo - SCJ17/06/2009 - 08h00
Corpo de Cristo; na santa missa dizenos senhor, eu não sou digno que entre em minha morada mas dizei uma palavra e serei salvo.não paranos muitas vezes para ouvir a resposta e vamos para vila da comunhão.Jesus no milagre da transformação se apresenta como fonte imesgotável de Amor e numa só palavra como nós mesmo pedimos ele responde Ame.Jesus Cristo é amor então ame as pessoas, ame seus filhos,ame seu padre,ame sua família, ame seu inimigo porque o homen e a mulher que amam são eternos

Autor:Nivaldo

O ano sacerdotal

O ano sacerdotal

Estimado(a) internauta:


O Papa Bento XVI, acolhendo o pedido feito por Sua Eminência o Sr. Cardeal Dom Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero, abrirá o ano dedicado ao sacerdócio no próximo dia 19 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, para celebrar os 150 anos da morte do Padre São João Maria Vianney, o Cura D’Ars. O Ano Sacerdotal terá como tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote” e se estenderá até o dia 19 de junho de 2010. Mas quem foi o Santo Cura D’Ars?! Este Pároco de uma pequenina aldeia perto de Lyon, berço da França Católica, sede primaz do episcopado servirá como fonte inspiradora para todos nós.
O Padre Vianney nasceu em Dardilly, perto da citada Lyon, em 1786, e seus pais eram agricultores de classe pobre. Nasceu três anos antes da revolução francesa, que foi tremendamente anticlerical. João Maria conhecerá, quando adolescente, os chamados “padres refratários” – assim eram chamados na França os sacerdotes fiéis à Igreja Católica, que, naquela época se recusavam a prestar juramento de fidelidade incondicional ao novo regime.
É na humilde propriedade do seu pai, em Dardilly, que no coração do camponês, tímido e sem cultura, vai brotar a vocação ao sacerdócio. A falta de sacerdotes na França da época era uma preocupação muito grande para a Igreja e João foi este jovem que abriu seu ouvido ao chamado de Deus e decidiu ingressar no seminário. Tempos duros e ásperos – nosso jovem seminarista tinha grandes dificuldades para assimilar as matérias que lhe ensinavam, em particular o latim. Um historiador da vida do Cura d’Ars assim descreveu este período de sua existência: “Ele ignorava quase tudo, era com grande dificuldade que lia o latim do breviário. Sua compreensão era lenta; sua memória tropeçava em múltiplos esquecimentos; decididamente ele não progredia nos estudos”.
Em 1812 quando João Maria completou 26 anos, foi que ingressou no seminário de filosofia e, em seguida, teologia. Por causa da sua grande dificuldade no latim ele foi mandado para fora do seminário, mas foi logo resgatado por um padre amigo - o Pe. Balley - e logo depois do malsucedido exame final de teologia o seu superior, que dava a última palavra em tudo, ponderou: “Este jovem tem vida interior, de oração? Reza com piedade o Santo Rosário? Tem um amor profundo à Virgem Maria, Mãe de Deus? Então basta: a graça do Senhor fará o resto”...E assim no dia 13 de agosto de 1813, João Maria foi ordenado sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A vida do jovem sacerdote demonstrava claramente que o seu superior foi guiado pelo Espírito Santo para ordená-lo sacerdote. Padre João Maria Vianney morreu em Ars em 1959, com 73 anos. O Papa Pio XI o canonizou como sendo santo da Igreja Católica, em 1925.
Os que se ocuparam de escrever a vida deste santo recolheram palavras maravilhosas para a vida cristã saídas da boca santa deste humilde sacerdote. Palavras ponderadas e cheias da sabedoria de Deus – tocadas muitas vezes pela luz sobrenatural.
De muitas frase celebres deste querido e amado sacerdote que é um exemplo hoje e sempre o será para todos os párocos, vou citar aqui algumas relacionadas ao sacerdócio. Ei-las:
“Depois de Deus, o sacerdote é tudo”“Ninguém pode recordar um beneficio recebido de Deus, sem encontrar, ao lado desta lembrança, a figura de um padre”. “O Sacerdócio é o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo”. “Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo”. “Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo”. “Quem coloca Jesus no Sacrário? O padre.“Quem acolheu nossa alma na entrada da vida? O padre. Quem alimenta nossa vida na peregrinação terrestre? O padre. Quem prepara nossa alma para comparecer diante de Deus? O padre. É o padre quem dá continuidade a obra da redenção na terra”.“O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas”. “No lugar onde não há mais o padre não há mais o sacrifício da missa”. “Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e ai se adorarão os animais”. “Quando alguém quer destruir a religião, sempre se começa por atacar e destruir o padre”.“Quanto é triste um padre que não tenha vida interior. Mas para tê-la, é preciso que haja tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual”. “O que nos impede de sermos santos, a nós, os padres, é a falta de reflexão. Nós não encontramos em nós mesmos, não sabemos o que estamos fazendo. O que nos falta é a reflexão, a oração e a união com Deus”.
Talvez um leitor que se diga moderno afirme que estas frases do padre Vianney estejam ultrapassadas. Isto porque nos dias de hoje afirmamos que o padre deve ser, sobretudo, um líder popular. Entretanto, a vida do Padre Vianney é para todos nós sacerdotes uma inspiração. Sacerdotes configurados ao Coração de Jesus. “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” (Jer 3, 15).
Para que tenhamos abundantes e santos sacerdotes é mister que as famílias católicas amem e respeitem os seus padres. A missão do padre vai contra a corrente da mentalidade do mundo presente. As pessoas querem uma profissão de sucesso: e o sacerdócio não é uma carreira, e sim uma consagração, uma entrega, renuncia e despojamento.
Nestes últimos domingos preguei nas primeiras missas de dois neo-sacerdotes da nossa Diocese – Pe. Almir e Pe. Wetembergue – os mesmos me convidaram, junto com sua turma, para pregar o retiro espiritual preparatório para a ordenação, mas acabei recusando por falta de tempo.
Senti-me emocionado e renovado ao falar no momento em que cada um “cantou” sua primeira missa onde recordei uma antiga canção que diz assim: “Ser sacerdote é estar revestido, de iguais poderes tais quais Jesus. É ter a mesma missão divina, ser sal da terra e no mundo luz”. Rezemos por todos os sacerdotes a Maria que os tem como filhos prediletos, ela nos acompanha e, no silêncio da casa paroquial, é presença materna de todo padre.
Pe. José Hunaldo Feitosa
paroco da paroquia São José Jd Brasilia-sp
Oração pelas vocações e pelos sacerdotes.

Divino Salvador Jesus Cristo, concedei-nos sacerdotes santos, inflamados no fogo do vosso amor, totalmente doados à edificação da vossa Igreja. E vós, ó Maria, Mãe dos Sacerdotes, vós que sois a Onipotência Suplicante, socorrei-os a todos, nos trabalhos e dificuldades em que se encontrarem. Virgem Mãe e Rainha dos Apóstolos de Jesus, aumentai nas famílias o respeito e o amor ao sacerdócio; suscitai novas vocações sacerdotais e religiosas. Guiai segundo o amor de vosso coração, os nossos seminarista, para que sejam mais tarde, dignos ministros do altar, santos e dedicados pastores do povo cristão.


Assim seja.


Pelo amor de Maria dai-nos santos sacerdotes o Jesus!


Pelo amor de Maria dai-nos santos sacerdotes o Jesus!


Pelo amor de Maria dai-nos santos sacerdotes o Jesus!

Oração

Perdoar não é somente um dever de todo servo de Deus,mas é também um direito de todo filho que deseja se relacionar bem com o pai.Jesus na cruz lavou todos os pecados,incluindo aqueles que possam ter ferido você.Deixa fluir o rio de amor que brota da cruz:seja um canal da graça do perdão por onde você passa que o perdão chegue e cure todos que o Amor nos permita perdoar e ser perdoados AMEM.


Autor Nivaldo coordenador do grupo de Oração Jesus Adolescente
A Cruz de Cristo Jesus!

A cruz de Cristo Jesus,que tantas pessoas trazem consigo sobre o peito para assim demonstrar eu sou cristão,talves você traga a cruz de um Cristo ressuscitado por isso sem o Cristo ou uma com a imagem do Cristo não sei mais sei que a cruz em seu peito tem um grande significado a marca da vitória de Jesus sobre o mal sobre a morte.Sim a cruz que caminha com os cristões desde seu inicio marca de vitoria,vitoria de sangue que se é derramado por amor a mim e a você cruz bentida,cruz santa, o arvore bendita que de ti saiu a cruz de meu senhor e salvador Jesus para se realizar a sagarda escritura.Olhar para a Cruz sem o Cristo e imediatamente se lembra de ressurreição,confirmar a salvação do amor que se doa totalmente.[Photo]Olhar para a Cruz com Cristo Jesus e sempre lembra-se que com Cristo Jesus devemos passar por ela para com Cristo também ressuscitar.Amados a Cruz de Cristo não e dor mais o maior misterio de amor que a humanadade pode viver olhar a cruz e ver amor somente amor.Dor talves mais dor que se transforma em amor pela humanidade o pai que doa seu ilho por amor o filho que se entrega por amor!Cruz e e sempre sera misterio de grande amor quem descobrir a graça de carregar a cruz descobre a maior das doações a doação do amor que nos faz sermos eternos e nos leva para o eternos a cruz e eterna pois e lá que Cristo da prova de seu total amor Deus que se faz humano e se entrega por amor vive todo sofrimento somente por amor!Lembre-se sempre a cruz antes de tudo e só amor e amor eterno!

A Cruz do amor a cruz da doação a cruz de Jesus.

autor:Marcelo Braga.